Amigas do Peito

amigas gif 3

05 maio 2006

Quantos, de repente, a morte!

Ouve-se dizer que a morte começa quando nascemos. Quererá isto significar que a nossa qualidade mortal de "seres para a morte", como nos chamava Heidegger, é algo que está em nós, mal começamos a existir.
Com amor, se tivémos a sorte de ter sido amados, aprendemos que somos antes "seres para a vida" cuja humana condição reside exactamente, na precaridade da nossa "existência".
"É tão breve a vida / tão efémero tudo" (poeta O`Neil) que inventámos a possibilidade de andarmos entusiasmados (com teo/deus, em nós). Isto pelo menos desde há uns quase três mil anos, se pensarmos nos filósofos gregos.
Então congratulamo-nos por construir amigos, obras de arte ( música, pintura, escultura...), ciência, filhos que "a bem dizer" tudo vai a dar ao mesmo, sonhos e alegria que ajudem a aguentar as dores e as doenças, a velhice e a degradação física e ou psicológica.
Mas, e a Morte? Como sobreviver à morte dos que nos são queridos, como `viver'a nossa pópria morte, ou o caminho que a ela leva?
Como consolar os que sofrem porque alguém lhes morreu, que `rezar´ por aquele em quem se extinguiu o sopro?

a comentar

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At domingo, 07 maio, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Somos tão pequenos perante os mistérios da vida!!!!!! Mil beijinhos mana, que hoje é dia da mãe!!!!! Se é bom ter uma ma~e, também é muito bom ter uma irmã de coração, de alma e de vida!

 

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