O silêncio...

O silêncio que nos assusta.
O silêncio porque não há afecto.
O silêncio porque as palavras de esperança às vezes, nos abandonam...
Mas um dia, no meio da cidade, a horas matinais,
Sem que nada de especial tenha acontecido,
Encontramos uma palavra, duas, três devolvidas pela chuva
Pelo cheiro extraordinário a terra molhada.
Damos conta de que passou o Outono, passou o Inverno...
E, continuamos vivas. Vivas!
Graças sentimos e graças damos.
A vida não pára de se regenerar.
Há rostos que se viram para nós, amigas que sempre estiveram
Ao nosso lado enquanto dormimos o sono do silêncio.
É tempo de voltar, de abrir o coração e acreditar.
E, às fadas e aos duendes que guardaram o jardim dos nossos
Sonhos, oferecemos as mais lindas cores do arco-íris.