Amigas do Peito

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28 novembro 2005

Cortaram uma Árvore

" Cortaram uma árvore
E a terra chorou

Cortaram outra árvore
E a terra chorou

E tantas árvores mais...

E a terra chorou

Chorar tanto também cansa

Quem pode enxugar as lágrimas
Da terra cansada?

Nem as mãos de uma criança..."

Matilde Rosa Araújo

Este poema, tirado do livro Fadas Verdes, como tantos outros da mesma escritora, embora triste, traz-nos algum alento.
A vida contém em si mesma a dor e a alegria, o desespero e a esperança. Conseguir não nos identificarmos com a árvore cortada, pode conduzir-nos à lembrança de que árvores enxertadas dão melhores frutos...
Quando vos faltar um arrimo feérico, não hesitem. Vão ler um poema de Matilde!

27 novembro 2005

1º Forum Viva Mulher Viva

Ontem realizou-se em Lisboa, no Hotel Mundial, um Forum cujo tema era " Cancro da Mama e Qualidade de Vida". Todas as exposições foram particularmente claras, mas a da Dr.a Guiomar Ferreira, sobre Nutrição e Cancro foi, particularmente interessante.Reparem que o risco de vir a ter cancro pode ser diminuído em 60 a 70% se se fizer exercício e não se fumar. Disse ainda que 35% dos cancros são causados por uma alimentação errada.
Fiquei com a ideia de que se devia cortar com o álcool,eu pensava que uma pequena porção de vinho tinto era benfazeja... e nem uma simples cerveja fazia bem. Isto contraria obviamente o que tem sido dito até agora.
Acentuou o que todas já sabemos, isto é, devemos variar o mais possível todos os dias. Usar muito os legumes coloridos e evitar os grelhados e assados no forno.
O Forum teve a presença de muitas mulheres e o momento que mais me emocionou foi aquele em que a voz do Dr. António Araújo se embargou. A Dr.a Luzia Travado está de Parabéns e esperamos que este seja apenas o primeiro de muitos eventos que sirvam para promover a nossa qualidade de vida e bem-estar.
Obrigada a todas as Palestrantes.

22 novembro 2005

Santa Agatha


Santa Agatha é padroeira das mulheres mastectomizadas.

13 novembro 2005

Desabafos...

Na era das auto-estradas electónicas, num tempo em que não há tempo ou engarrafamento que nos valha, quando a doença nos bate à porta, temos de inventar um novo estar entre nós pessoas, homens e mulheres que não desistem de viver nem de abraçar as causas que consideramos as mais justas. Viver com a alegria das crianças, a obstinação dos adolescentes, a paixão dos enamorados.
Se eu falar, se vocês falarem, talvez vivamos o suficiente para dar a alguém a oferta de uma palavra, a dádiva de uma estória que seja o arrimo de uma noite de aflição, o bordão que auxilie a travessia de uma ponte, a canção para um poente encantado, ou quem sabe, a esperança de um nascer do sol inolvidável.
Este espaço quer ser uma clareira para quem quiser contar uma história, partilhar um sonho, dar um conselho, deixar um poema, escrever um grito, desabafar...
Na volta, um abraço pode aquecer o frio, fazer-nos caminhar mais contentes, enfrentar os fantasmas ilusórios dos temores, encontrar o humor suficiente para sermos capazes de rir, de prosseguir, de aguentar, de transformar, de construir.

08 novembro 2005

"É tempo para todas nós de aprender a controlar os nossos próprios corpos e de criar saúde para nós mesmas."
Louise Hay